Pois é hoje vou falar-vos de um dos jogos que mais nos diverte nas nossas sessões de jogos de tabuleiro… Estou a falar doooooooo Epic Spell Wars of the Battle Wizards: Duel at Mt. Skullzfyre (e até agora só conheço uma pessoa que consegue dizer isto todas as vezes sem se enganar).
Este jogo tem várias mecânicas engraçadas que vale apena realçar, mas primeiro vou explicar-vos como se joga. Cada jogador é um feiticeiro envolvido numa batalha até à morte (no monte Skullzfyre claro está). Para combater esta batalha tem 8 cartas na mão. Cada jogador tem de escolher até 3 cartas, cartas essas que vão constituir o feitiço que o jogador vai lançar contra os outros feiticeiros. Duas particularidades importantes acerca dos feitiços (e portanto das cartas que vão escolher): As cartas podem ser de três tipos diferentes e um feitiço só pode ter um de cada tipo de carta (ou seja no máximo pode ter 3 cartas e no mínimo 1): - Source (início) - Quality (meio) - Delivery (fim) – esta carta tem um valor (de 1 a 20) que corresponde à iniciativa do jogador. Cada ronda começa com o jogador com o menor número de cartas e com maior iniciativa. Cada jogador antes de fazer o efeito do seu feitiço tem de ler o nome completo do feitiço (numa voz épica!). Senão o fizer os outros jogadores podem inventar um castigo para o jogador, como por exemplo: - Dizer o nome do feitiço ao contrário; - Dizer o nome do feitiço enquanto salta ao pé coxinho; - Dizer o nome do feitiço em forma de uma música (música do Noddy, final countdown, etc.) Depois de dizer o nome do feitiço, o jogador faz o efeito de cada carta que constitui o feitiço - maior parte das vezes corresponde a dar o máximo de dano ao maior número de jogadores possível! Se por acaso algum jogador morrer como parte desse efeito, esse jogador recebe uma Dead Wizard Card que lhe poderá dar bónus no próximo jogo. Por cada ronda que comece cada jogador morto recebe outra Dead Wizard Card. Deste modo se morrerem muito cedo no jogo, terão mais hipóteses de vencer o próximo. O último feiticeiro vivo ganha um “Last Wizard Standing” token. O jogo só acaba quando um jogador tiver 2 destes tokens. Particularidades: - Existem cartas que se chamam “Wild magic”, que podem ser utilizadas no feitiço em vez de qualquer um dos tipos de cartas. Quando o jogador revela o seu feitiço, e antes de dizer o seu nome, tem de revelar cartas do topo do baralho até revelar uma carta que possa substituir a “Wild Magic”. - Existem cartas que atribuem tesouros, que são cartas que ficam durante o jogo e normalmente dão bónus aos jogadores que os têm. - Cada carta tem associado um tipo de magia, que está indicado no canto inferior esquerdo. Normalmente cartas do mesmo tipo de magia jogam melhor juntas. Resolvi falar-vos deste jogo porque é muito divertido, com uma alta repetibilidade (ou seja podemos jogar várias vezes, sem nunca ser igual) e como referi no início tem mecânicas muito interessantes. - Utilizar um número variável de cartas para constituir o feitiço permite a cada jogador escolher uma estratégia diferente consoante a necessidade que têm; - O facto de às vezes as cartas combinarem melhor com cartas do mesmo tipo ou de outros tipos permite diferentes tipos de estratégias. É claro que ao juntarmos a isto pormenores como as imagens e nomes das cartas e a existência do castigo tornam o jogo único e levam sempre a muitas gargalhadas :) Aconselho vivamente a experimentarem! Até para a semana! IF
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Maio 2016
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