Hoje vamos falar sobre estórias de background em jogos de tabuleiro.
As estórias de background são no fundo o cenário em que o jogo se desenrola. Claramente nos RPGs o tipo de estória é importante, mas nos jogos de tabuleiro será importante? Antes de responderem um sonoro sim ou não, vou-vos descrever o meu raciocínio para explicar o porquê da minha opinião. Em que pontos é que eu acho que a estória contribui para o jogo:
Bem é claro que isto não se aplica a todos os jogos. Jogos como o Catan ou o Risco, que têm expansões em vários tipos de cenários e as mecânicas funcionam independentemente da estória envolvente. Quais são os pontos onde acho que a estória não contribui assim tanto para o jogo:
Há jogos em que nada disto é um problema e a estória que nos contam faz sentido com tudo e as mecânicas adequam-se perfeitamente aquilo que o jogo descreve. O problema é que não são assim tantos que nos consigam fazer ficar mesmo imersos na ambiência de jogo. A verdade é que, e não sei quanto a vocês, mas muitas vezes quando estou a jogar desligo-me da estória e concentro-me mais na estratégia que tenho de seguir. Portanto para mim a estória/cenário muitas vezes torna-se mais importante quando compro ou quando estou a ler as instruções... E vocês o que acham? Comentem neste post ou no nosso grupo no facebook! Até para a semana! IF Imagem por Eugene Kim
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Hoje venho falar-vos de uma escolha que, para nós jogadores, pode ser algo difícil (pelo menos para mim é). Finalmente poupámos dinheiro para podermos ir à nossa loja preferida adquirir uma nova fonte de entretenimento.... O que é que vamos comprar: um jogo novo ou uma expansão para um jogo que já temos?
Existem vantagens em qualquer uma das escolhas: Expansões
Jogos Novos
Apesar de todas estas vantagens e desvantagens, confesso que mais facilmente compro um jogo novo que uma expansão, a não ser que o jogo seja um vicio completo. Adoro abrir um jogo novo, montar as peças, aprender regras novas e descobrir as novas estratégias... É vocês, o que é que preferem comprar? Até para a semana! IF Este jogo é um pequeno vício para mim. É um jogo com premissas base relativamente simples: estamos a construir uma estação no espaço, para aumentarmos a estação pagamos ME (unidade monetária do jogo), temos diferentes tipos de módulos que podemos adicionar (suporte de vida, manutenção, luxo, militar, ciência, etc). Cada um destes tipos de módulos providencia diferentes tipos de bónus para a nossa estação. Existem cartas de evento que dão um pouco de imprevisibilidade ao jogo, tanto beneficiando o próprio jogador como prejudicando os outros jogadores. Os pontos são ganhos no final de cada ronda, dependendo do número de módulos que temos. Ao final de 6 rondas ganha quem tiver mais pontos. Simples certo? Mas altamente viciante! Como é que se joga mesmo? Cada jogador começa com um 'Core Module', com um 'worker', com 5 cartas na mão e 11ME. Á vez cada jogador faz uma acção que pode ser
Se toda a gente passar a ronda acaba. No final da ronda o jogador (ou jogadores) com maior número de módulos de cada tipo ganha 1 ponto (2 se esta for a ronda final). Todo o dano temporário é removido (já explico). Todos os 'workers' são removidos das estações. No início da próxima ronda roda o marcador de primeiro jogador e cada pessoa pode descartar 1 carta da mão e depois biscar cartas até ficar com 5 cartas (a não ser que algum módulo diga o contrário). Cada jogador recebe a soma dos 'workers' indicado em todos os módulos da sua estação. Recebe ainda 5ME + 1ME por cada módulo de uma cor (à escolha do jogador) que tenha na estação. Cada vez que alguém ataca uma estação só pode dar dano aos módulos que estejam na parte de fora (ou seja que só estão conectados com um módulo). Esse dano pode ser temporário ou permanente, dependendo do tipo de dano que está descrito na carta. Módulos danificados não podem ser usados, nem contam para o número de módulos para obter pontos. Porque é que este jogo me puxa tanto? Acho que existem 3 factores:
E ainda por cima como não tem muitos componentes é relativamente barato. E pronto! Até para a semana! IF Como podem ver pelo título deste post, hoje vou-vos falar sobre jogos de tabuleiro como ferramentas educativas.
Existem alguns estudos (mais do que estava à espera, confesso) sobre o impacto que os jogos de tabuleiro podem ter sobre a capacidade de aprendizagem em crianças e desenvolvimento de raciocínio e mesmo relacionamentos sociais. Vários dos estudos feitos até agora que demonstram que tanto em adulto como em crianças a capacidade de aprendizagem e retenção de informação é maior quando aprendem através de jogos do que numa aula exclusivamente “teórica” e que a conjugação de teoria e prática através de jogos de tabuleiro até ajudaram crianças com problemas cognitivos a melhorar a velocidade de aprendizagem. Jogos como mastermind, xadrez, cluedo, etc são vistos como jogos que ensinam o pensamento lógico-dedutivo e ajudam na aprendizagem de reconhecimento de padrões ou a melhorar a memória. Algumas escolas de línguas (p.e. Helen Doron) usam os jogos para ajudar as crianças a interiorizar palavras ou conceitos que aprendem durante as aulas. Para além disto, jogar em casa com a família ou num contexto social ajuda também a desenvolver o pensamento estratégico, a lidar com perder ou ganhar o jogo e pode até ajudar no desenvolvimento de aptidões sociais (p.e. pessoas mais tímidas a aprender a relacionar-se com outras pessoas). Ajuda também a desenvolver regras morais, aprender a trabalhar em equipa e a conseguir os objectivos sem quebrar regras. Sem falar claro de “self-control”.... Acho que uma vertente pouco explorada dos jogos de tabuleiro é ensinar conceitos mais complexos como por exemplo: aquecimento global e as suas consequências, como funciona o sistema imunitário, evolução, funcionamento de ecossistemas, distribuições de probabilidade, mercados financeiros. Sei que posso estar a ser um pouco biased aqui, mas acho que às vezes para explicar conceitos complicados podemos utilizar regras simples e tornar a coisa mais intuitiva. De qualquer maneira, como podem ver, a potencialidade educativa dos jogos de tabuleiro é algo que já foi investigado. Assim da próxima vez que oferecerem aos vossos amigos/filhos/filhos de amigos/primos/netos/irmãos/etc um jogo de tabuleiro podem dizer que estão a ajudar o desenvolvimento cognitivo deles! “Making the world geekier, one boardgame at a time!” Até para a semana, IF Image by Blue Plover Como não p_odia deixar de ser, em honra ao nosso próximo evento especulativo (se não sabes do que estou a falar podes ver aqui e aqui!) hoje vamos falar de dragões e jogos de tabuleiro.
Os dragões são dos primeiros adversários que nos vem à mente quando falamos sobre RPGs como por exemplo D&D ou Pathfinder. São muitas vezes os protagonistas das boss battles de muitas aventuras. E para não variar, também têm a sua representação nos jogos de tabuleiro. Embora em muitos jogos de tabuleiro os Dragões continuam a ser os maus da fita a quem os jogadores têm de roubar ouro ou matar, existem também bastantes jogos em que humanos e dragões formam uma parceria e/ou os próprios jogadores são dragões. Estes foram alguns dos jogos de dragões que me chamaram mais a atenção ou então que já conhecia na minha breve pesquisa: - Dragon Keeper - já vos tinha falado neste jogo! Os humanos protegem as cavernas dos dragões contra caçadores de tesouros, um pouco diferente do normal, vamos matar o dragão! - Simurgh - também já falei sobre este jogo do kickstarter (aliás foi um dos que escolhi apoiar). Neste jogo existe cooperação entre os dragões e os humanos para criarem um reino, explorarem novos territórios e obterem recursos, que valem pontos no final! - Iron Dragon - este jogo tem dragões geneticamente modificados que levam comboios através de terras perigosas e não exploradas (sim leram bem!). O objectivo não é nada mais do que criar uma rede de dragões (leia-se comboios) que consiga transportar os bens. E existem lápis de cor/cera, para desenhar estas conecções, só porque sim! - Dragon's Gold - cada jogador controla uma equipa de caçadores de dragões cujo o objectivo é matar os dragões e ficar com o tesouro, antes que o tempo acabe! - Dragonheart - Existem duas facções, os dragões e os caçadores de dragões. Cada jogador pode jogar cartas num dos lados do tabuleiro correspondente a cada facção para apanhar pontos. Depois só resta saber se o dragão consegue o seu ouro e o cavaleiro proteger a princesa ou algum deles fica sem a sua vida ou os seus pontos. - Dragoon - neste jogo tu és o dragão, que quer acumular ouro e ou dominar ou destruir os humanos que ameaçam invadir o teu mundo. - Dragon Racer - um jogo de estratégia com dragões em pistas de corrida. Cada jogo tem 7 turnos e em cada turno existe um objectivo que temos de cumprir, não esquecendo claro que temos de avançar o nosso dragão na pista. E pronto, aqui têm uma pequena amostra de jogos em que os jogadores gostam, querem matar ou cooperam com dragões. Não se esqueçam que as inscrições para o nosso evento já estão disponíveis aqui! Até para a semana! IF imagem por TNS Sofres Esta semana na rúbrica Vamos falar de… aparece, como não podia deixar de ser, o Settlers of Catan!
Acho que já escrevi várias vezes como este jogo mudou a minha experiência com jogos de tabuleiro e até podemos dizer que foi uma grande influência para vos estar a escrever hoje. Por isso achei que já era tempo de vos falar do Settlers of Catan! A ideia base deste jogo é que acabámos de chegar a uma ilha (chamada, surpresa das surpresas, Catan) e estamos a estabelecer uma população lá. Cada jogador começa com 2 casas e 2 estradas que pode dispor no tabuleiro. O tabuleiro do jogo é constituído por vários hexágonos de terra e mar e números distribuídos aleatoriamente pelos hexágonos. Cada hexágono de terra representa um de 5 tipos de recursos: madeira, tijolo, trigo, lã e mineral. Para poder aumentar o tamanho da nossa população vamos precisar dos vários recursos. Para os obter, temos de colocar as nossas casas nas intersecções dos vários hexágonos. Seguindo o sentido dos ponteiros do relógio cada pessoa à vez faz as seguintes acções: - Se o jogador tiver um cavaleiro pode usá-lo para mexer o ladrão antes de rolar os dados (ver abaixo). - No início do turno o jogador rola os dois dados d6 e dependendo do número que sair, os hexágonos que tenham aquele número vão produzir recursos. Os jogadores que tiverem casas nas intersecções desses hexágonos recebem os recursos. Se o hexágono tiver com o ladrão em cima não produz recursos. - Quando o jogador rola 7 nos dados o ladrão é activado e várias coisas acontecem: - Todos os jogadores com mais de 7 cartas, descartam metade das cartas arredondado para cima - O jogador que activou o ladrão muda-o para um novo local e pode retirar um recurso aleatório de um dos jogadores que têm as casas nesse hexágono. - Depois o jogador pode tentar trocar recursos com os outros jogadores e pode ainda construir estradas (para ligar as diferentes casas), casas (se estiver ao pé de uma estrada e a mais de duas estradas de outra casa), fazer upgrades de casas para cidades (passando a receber o dobro dos recursos) ou pedir uma carta de desenvolvimento. As cartas de desenvolvimento são cartas que podem facilitar a construção de estradas, dar recursos, roubar recursos a outras pessoas ou podem dar Cavaleiros. Os Cavaleiros são cartas que permitem mexer o ladrão (retirando-o de cima de um recurso que nós teríamos acesso por exemplo) e tirar uma carta de recurso de outro jogador que esteja no hexágono onde o ladrão vai ficar. Neste caso não se aplica o descarte de cartas. Os hexágonos de mar que rodeiam a ilha têm às vezes acessos a portos que permitem trocar com a “banca” certos recursos a preços mais baixos (o preço normal é 4 recursos iguais por 1 outro recurso) O jogador que chegar primeiro aos 10 pontos ganha o jogo. Existem ainda cartas bónus para os jogadores que consigam ter mais estradas (seguidas) ou cavaleiros. O jogo de Catan é um jogo interessante porque exige um nível de cooperação não negligenciável – a verdade é que sozinhos normalmente não conseguimos ter acesso aos recursos todos; mas em que os jogadores estão a competir directamente uns com os outros. Por locais de acesso a recursos ou portos, ou mesmo pelas cartas bónus. É um balanço interessante... Outra coisa que caracteriza muito o Catan é que o nível de sorte varia muito com o setup inicial (onde se põe as casas). Caso o setup seja feito sem se conhecer os números, a sorte é essencial, porque ficar com números como 12 ou 2 pode comprometer severamente a nossa capacidade de construção e crescimento. Caso o setup seja feito com o conhecimento total do tabuleiro, já é mais estratégia, embora a probabilidade de sair mais ou menos vezes o nosso número é sempre uma questão de sorte, planeemos ou não as coisas... Para mim o Catan é um clássico que fiz questão de adquirir para mim assim que pude e nunca me canso de o jogar. Tem um alto nível de repetibilidade e as várias expansões que foram criadas (inclusivé expansões para aumentar o número de jogadores) tornam o mundo do Catan muito pouco previsível e bastante vasto. E vocês já experimentaram o Catan? o que acham? Partilhem connosco as vossas opiniões na nossa página ou no nosso grupo do Facebook! Até para a semana! IF Imagem por Ginny Hoje quero falar-vos de um Senhor que revolucionou o mundo dos jogos de tabuleiro ao criar um dos jogos que mais cópias vendeu no mundo: Klaus Teuber, o criador do Settlers of Catan.
Para maior parte das pessoas o Settlers of Catan é um jogo de referência (no meu caso específico foi o jogo que me abriu as portas para os jogos de tabuleiro)... Em termos pessoais, Klaus Teuber teve, para mim, talvez um dos começos mais inesperados como criador de jogos. Durante o dia era dentista e nos tempos livres era marido, pai e criador de jogos. Foi na sua cave que criou os seus primeiros jogos. Curiosamente, Catan não foi o primeiro jogo que ele fez, aliás nem sequer foi o primeiro, ou único, dos seus jogos a receber o Spiel des Jahres. O primeiro jogo que fez e que recebeu o Spiel des Jahres foi o Barbarossa. Depois disso fez ainda vários jogos sendo que dois deles ganharam também o Spiel des Jahres: o Drunter und Drüber e o Adel Verpflichtet. Em 1995 foi publicado o Settlers of Catan que não só lhe ganhou o Spiel des Jahres (outra vez!), como permitiu que os seus jogos tivessem representação no mercado Americano. Em conjunto com a Mayfair Games lançaram no total cerca de 80 produtos relacionados com o Catan (incluindo expansões, versões de jogos com temáticas diferentes, etc) com representação em todos os mercados mundiais! O Catan foi o primeiro Eurogame (ou também chamado German-game) a ter representação em mercados em todo o mundo e é espantoso a quantidade de dinheiro que este jogo ou as suas expansões ainda movimenta. Um dos grandes objectivos dos fãs deste jogo é ultrapassar o Monopólio como jogo familiar e tornar-se o novo “conceito de jogo familiar” que Uma coisa bastante interessante é que maior parte dos playtests que Klaus Teuber fez foi com a sua família e ainda continua a ser! Com o sucesso do Catan, o designer criou uma empresa familiar onde os dois filhos e a mulher têm uma participação muito forte. Se quiserem saber mais sobre a companhia e até ler alguns posts sobre o Catan e outros jogos deste autor podem sempre ler aqui E pronto é tudo por hoje! Até para a semana IF Imagem por Matěj Baťha Hoje venho falar-vos de um jogo que foi uma grande surpresa no último natal, já que conquistou tanto jogadores habituais como não jogadores. E esse jogo é claro o 7 Wonders.
Apesar de ter bastantes regras o jogo não é muito complicado e maior parte das pessoas percebe como se joga, embora o desenvolvimento de estratégias dependa normalmente de um número maior de jogos. O objectivo do jogo é ganhar o maior número de pontos (sem surpresas). Como é que conseguimos isso? De várias maneiras que vos vou explicar mais à frente. Para já vou-vos falar do que constitui o jogo. Cada jogador tem uma das sete maravilhas da Antiguidade (representada por um pequeno tabuleiro rectangular), como por exemplo os Jardins suspensos de Babilónia, a Pirâmide de Gizé, o Colossos de Rhodes, etc. Neste tabuleiro podem encontrar dois tipos de informação: - No canto superior esquerdo vão encontrar a produção normal da vossa maravilha - Na parte de baixo do tabuleiro vão encontrar os custos e benefícios de construir os vários níveis da vossa maravilha. Maior parte das vezes estes terão a ver com ganhar pontos, mas podem também dar-vos habilidades especiais, ou recursos extra. Cada maravilha tem o seu conjunto de níveis, com benefícios e custos diferentes. Para além do tabuleiro existem três baralhos de cartas, que representam as diferentes eras do jogo. Cada baralho tem uma combinação de cartas diferentes e o tipo de cartas (e a sua abundância) varia entre cada baralho. Os vários tipos de cartas que existem nos baralhos representam diferentes tipos de construções que se podem fazer durante o jogo - Cartas de produção: podem ser de produção básica (cartas castanhas) ou produção avançada (cartas cinzentas). Representam os recursos que conseguem produzir todos os turnos. São a “fundação” do vosso jogo, mas convém olharem para as produções dos vossos vizinhos também, que é para poderem complementar as vossas produções e não investir desnecessariamente em recursos e perder as outras cartas. - Cartas de comércio: representam edifícios relacionado com troca ou dinheiro. São as cartas amarelas e permitem comprar recursos a preços mais baixos (podem sempre comprar recursos aos vossos vizinhos directos por 2 moedas, desde que eles produzem esse recurso) ou obter dinheiro ou pontos. - Cartas de monumentos: são cartas azuis, e só servem exclusivamente para obter pontos. - Cartas de guerra: são cartas vermelhas e dão pontos de guerra, que são utilizados no final de cada era para ver quem ganha as batalhas. - Cartas de ciência: são cartas verdes, podem ter três símbolos diferentes, diferentes combinações dão pontos no final do jogo. - Cartas de guilda: são cartas roxas, só aparecem na terceira era e dão pontos, mas dependem de por exemplo: número de cartas vermelhas do vizinho, ou número de cartas castanhas, cinzentas e azuis que temos, etc. As várias cartas podem ter ou não um custo (que está representado no canto superior esquerdo). Podem também não custar nada se tiverem um determinado edifício construído, se esse for o caso vêm o nome do edifício que precisam de ter construído para terem a carta de borla. Uma coisa importante, não se pode ter edifícios repetidos. A maneira como se processa o jogo é relativamente simples: - Cada pessoa recebe 7 cartas, escolhe uma para jogar e passa as seguintes para a esquerda (direita na segunda era e esquerda outra vez na terceira era) - Depois de toda a gente escolher, ao mesmo tempo as pessoas jogam a carta. Podem fazer uma de três coisas: - construir o edifício correspondente à carta, pagando o seu custo - descartar a carta para obter 3 moedas - colocar a carta debaixo do nível que querem construir e pagar o custo respectivo de construir esse nível - Repete-se estes passos até toda a gente ficar só com duas cartas, nesse caso escolhem uma carta para jogar e descartam a última. Quando isso acontece acaba a era. - Quando acaba a era tem que se ver quem vence a guerra. Isto é bastante simples, é só comparar o número de pontos de guerra com os vizinhos directos (à esquerda e direita). Quem ganhar a guerra ganha 1 ponto (3 na 2a era, 5 na 3º era), quem perde, perde 1 ponto. Empates não valem nada. Depois é repetir os pontos acima com os baralhos da 2a e 3a era. No final é só contar os pontos, seguindo o bloco de notas e ver quem é o vencedor. Parece muita coisa, mas na verdade não é. Até é bastante intuitivo e até agora todos os que jogaram connosco conseguiram rapidamente entrar no ritmo. É um jogo bastante rápido, com pessoas experientes é cerca de 30min. A parte mais difícil de assimilar é a estratégia, e é giro porque existem uma série de maneiras diferentes para ganhar que dependem da maravilha e do conjunto de cartas. E pronto, espero que tenham ficado com vontade de experimentar! Se quiserem que fale de algum jogo em particular ou tenham ideias para jogos novos para experimentar não hesitem em comentar este post ou falarem connosco no grupo do Especulatório. Até para a semana, IF Imagem por Sonja Pieper O Natal e o Ano Novo! Ou pelo menos sei o que nós andámos a fazer…
A jogar! Entre tardes em jogatana familiar ou juntarmo-nos com pessoal para jogar foi na verdade uma pausa muito proveitosa. Querem saber o que andámos a jogar? - 7 Wonders: que na verdade foi o êxito do Natal. Mesmo pessoas que não jogam muitas vezes ou mesmo quase nunca, gostaram do jogo e quiseram repetir! Algures durante o próximo mês explico-vos porquê ;) - Lords of the Waterdeep: obrigado CS por dizeres para experimentarmos este jogo. Foi amor à primeira jogada! - Epic Spell Wars of the Battle Wizards, Rumble at Castle Tentakill: soa-vos a familiar? É porque eu já falei do primeiro jogo desta “colecção” e agora temos outro! - Star Realms: com a promessa de ser quase tão viciante como o magic, mas ainda no seu príncipio star realms pôs toda a gente que jogou o jogo de cartas a jogar nos telemóveis também! - Stone Age: Este jogo estava no armário há bastante tempo porque não sabíamos como o jogar, mas no penúltimo do ano um amigo nosso ensinou-nos e já o estavámos a jogar outra vez no primeiro dia de 2016! - Exploding Kittens: pois é alguém que sabe como nós somos ofereceu-nos este jogo e como seria de esperar foi um sucesso, especialmente para algumas mentes mais... explosivas - Betrayal at the House on the Hill: este foi literalmente o primeiro jogo do ano que jogámos, e desta vez o cenário foi particularmente difícil (tanto que o traidor ganhou!) - Estoril 1942: este jogo é de uma editora portuguesa e foi uma boa aposta, tem uma estratégia muito interessante e é bastante divertido. Esperem por mais detalhes em breve! - Smash Up: um clássico sempre em voga, principalmente devido às várias expansões que se vão juntando à colecção... Falta experimentar o Smash munchkin... ;) E foram estes os jogos que nos andaram a divertir durante as férias. Posso dizer que o que jogámos mais foi sem dúvida o 7 Wonders. Teve direito a banhos de chá e tudo! E vocês o que jogaram nestas férias? Partilhem connosco os jogos com que acabaram ou começaram este novo ano nos comentários ou no facebook. Até para a semana! IF Image by Anne Hoje na rúbrica do Vamos falar de… vamos explorar o Dixit!
Este jogo é um jogo bom para quando temos uma quantidade de pessoas grande, uma vez que existem versões que dão até 13 pessoas para jogar. A base do jogo são cartas com imagens e muita imaginação. Como é que se joga? Na versão mais comum cada pessoa tem 5-7 cartas na mão (depende da versão) e à vez cada pessoa torna-se o narrador. Para tal o narrador escolhe uma imagem da sua mão e diz uma frase, palavra ou expressão acerca dessa carta. Depois coloca a sua carta no meio virada para baixo (de modo a ninguém saber qual é a imagem). Os outros jogadores vão ter de escolher uma imagem da mão deles que lhes faça lembrar o que o narrador disse e colocá-la também virada para baixo no meio. Quando toda a gente tiver posto a sua carta, o narrador vai baralhar as cartas todas e colocá-las em fila no meio. Cada pessoa vota em segredo uma carta que acha que é a que o narrador originalmente escolheu. Quando toda a gente tiver votado, o narrador releva qual é a sua carta original. Os pontos são atribuídos da seguinte maneira: ao narrador caso haja pelo menos uma pessoa que acertou na carta dele; aos jogadores que acertaram na carta do narrador e às pessoas que tiveram cartas votadas pelos outros jogadores. A única excepção à regra é se toda a gente acertar na carta do narrador, aí ele não ganha pontos nenhuns (afinal de contas não tem piada se a frase for muito óbvia). Este jogo é um balanço fino entre interpretação, imaginação e as imagens que nos vão saindo. Algumas imagens são muito abstractas, outras nem tanto, mas existe muito espaço para situações giras, de partir a rir ou mesmo enternecedoras, tudo depende de com quem estás a jogar. É um jogo muito bom para grupos maiores, mas também se joga bem com grupos mais pequenos. Tem a particularidade de ser muito giro com crianças (não muito pequenas) porque a imaginação delas voa completamente na criação das frases. Recomendo vivamente para iniciar pessoas que não joguem muitos jogos e é bom também para um início de tarde de jogos ou já para o final de uma noite de jogos ;) E vocês já experimentaram o Dixit? Digam-nos o que acharam nos comentários ou participem no grupo do facebook! Até para a semana! IF Image by Peng |
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