Olá a todos e bem vindos ao primeiro post da rúbrica, Vamos falar de… (Agora um pequeno parêntesis sobre esta rúbrica... O objectivo é simples, uma vez por mês – pelo menos – pretendo olhar mais a fundo sobre um jogo que já tenha jogado, explicar resumidamente as regras, dizer-vos sobre as minhas experiências com ele, com quem é que achei que resultou melhor jogar, em que situações, etc... O objectivo geral é vocês ficarem com uma ideia do jogo e talvez, quem sabe, depois vos aguce o apetite para o jogarem! E pronto! fecha parêntesis). Ok, então vamos a isto! Hoje vamos dar uma vista de olhos pelo jogo dos Feijões, que se chama oficialmente “Bohnanza - To bean or not to bean!” Este jogo parece inicialmente relativamente simples e directo. Ganhamos moedas (cada moeda corresponde a um ponto no final do jogo) por plantarmos e colhermos um determinado número de feijões. No início do jogo cada jogador tem disponível 2 campos onde plantar os feijões (podendo comprar um terceiro eventualmente). Na fotografia está um exemplo de uma das cartas que podem encontrar no jogo. Este exemplo é de um Wax bean e a informação que podem extrair da carta é o número de feijões que existem em jogo (neste caso 22) e em baixo está o número de feijões que precisam de colher para obter 1, 2, 3 ou 4 moedas (neste caso específico, precisariam de 4, 7, 9 ou 11 feijões deste tipo). Vou explicar-vos resumidamente como é que o jogo se processa: - Baralha-se todas as cartas dos feijões e dá-se 5 cartas a cada jogador. Os jogadores podem olhar para as suas cartas, mas não podem mexer na ordem das cartas! - Fase 1 : O jogador activo vai ter de plantar a primeira carta da sua mão (é aleatório). - Fase 2: Depois revela as duas cartas do topo do baralho, e pode trocá-las com os jogadores. Nesta fase todos os jogadores podem trocar feijões da sua mão com o jogador activo. - Fase 3: Todos os jogadores plantam os feijões que trocaram nesta fase e o jogador activo planta também as cartas que revelou na fase 2 (que não tenham sido trocadas). - Fase 4: No fim compra três cartas que põe no fim das cartas da sua mão. Sempre que um jogador não tenha espaço para plantar feijões é obrigado a recolher os feijões de um dos campos (à sua escolha), quer consiga moedas ou não. O jogo acaba quando se der a volta ao baralho 3 vezes. Parece simples não é? Mas não é assim tão fácil arranjar uma estratégia fixa para ganhar. Depende muito de quem está a jogar. Este jogo tem duas particularidades muito interessantes: é um jogo de cartas, onde não se pode rearranjar a mão, o que é algo relativamente raro. A segunda particularidade é que existe uma forte componente social, já que a fase 2 do jogo é troca de feijões. Esta fase é crucial porque as pessoas podem controlar como é que a mão delas vai ficar, já que podem trocar feijões da mão, permitindo tirar feijões que não servem de nada e arranjar novos (já plantados) que combinem com a mão que tem. Na minha experiência este é um jogo para todas as idades, de fácil aprendizagem e devido ao elevado número de jogadores que permite (de 2 a 7) é bom para grupos grandes. Devido à dinâmica do jogo, existem poucos momentos mortos, o que é bom, mas se houver pessoas que se favoreçam no jogo (por exemplo casais ou irmãos) a coisa pode ficar mais chata... Não é um jogo muito longo (embora dependa, claro, do número de jogadores). Normalmente 20 a 30 minutos chega para um jogo com 4 pessoas! Recomendo vivamente para pessoas que não joguem muitos jogos de tabuleiro, tanto como iniciação, como para os jogadores esporádicos. Apesar de que na nossa família e círculo de amigos toda a gente conhece relativamente bem jogos de tabuleiro, os Feijões são sempre um clássico divertido e fácil! Se tiverem dúvidas, ou quiserem falar mais sobre este jogo, deixem um comentário ou falem connosco nos fóruns! Até para a semana IF
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Maio 2016
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