Hoje tu és o herói!
Quem é que se lembra da frase “Uma aventura emocionante onde o leitor é o herói”? Se se lembram então é porque partilharam de uma das colecções que fizeram da infância de muitos de nós uma época bem menos aborrecida e que foram também um dos primeiros passos para um começo de muitos jogadores por este mundo. Os livros das aventuras fantásticas foram criados pelo Steve Jackson (não o criador do Munchkin) e o Ian Livingstone, sendo que o primeiro a ser lançado foi o Feiticeiro da Montanha de Fogo. Para quem não conhece estes livros são a companhia perfeita para uma pessoa que gosta de jogar e de ler. A ideia base é que o jogador é um aventureiro, que é caracterizado por uma série de atributos que são lançados pelos leitores no início da aventura (força, sorte e perícia). Esses atributos são utilizados ao longo da aventura para o jogador se safar de situações e combates. Qual é a maneira de evitar que a história seja demasiado previsível? E como é que sabemos por onde é que vamos? Os autores criaram uma história não linear, particionada por números. Seguir números não servia de nada (o parágrafo 1 não tinha nada a ver com o 2). Para podermos seguir a história tínhamos de ver o número no fim de cada parágrafo e seguir para esse. Para resolver os combates eram utilizados dados e força da personagem. É claro que estes livros baseavam-se nos leitores serem honestos. Não era grande divertimento simplesmente ler e ganhar sempre. Com uns quantos dados e um lápis aqueles livros faziam a delicia de muitas tardes chuvosas. E vocês também conhecem as Aventuras Fantásticas? Deixem os vossos comentários e juntem-se à discussão no nosso grupo de facebook! I.F.
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Maio 2016
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