Esta semana queremos falar-vos de um projecto novo que descobrimos nas nossas viagens por esse mundo virtual fora - Storium: um cruzamento entre um role-playing game e um exercício de escrita criativa colaborativa.
Não tendo ainda começado a jogar em Storium, posso no entanto falar um pouco de como funciona o sistema. Em Storium cada jogo tem um anfitrião que convida os jogadores para o jogo, e serve de organizador e moderador. Existirá também um narrador que guia a história, iniciando cada cena e apresentando desafios para os jogadores ultrapassarem. O narrador pode ou não ser o anfitrião, e o papel do narrador pode também ir mudando de cena em cena, entre todos os jogadores. Para além de se tornar um exercício mais colaborativo, este modo rotativo tem também outra vantagem: se um dos narradores estiver ausente demasiado tempo ou simplesmente estiver preso, sem ideias para continuar a cena, o anfitrião pode passar o papel de narrador ao próximo jogador na lista. A mecânica central de Storium são as "story cards", que representam diferentes aspectos da história, tal como pessoas, lugares ou situações. Cada jogo vem com um baralho de cartas (normalmente associadas ao mundo escolhido aquando da criação do jogo, ou escolhidas pelo anfitrião) que podem ser usadas pelos jogadores e pelo narrador para evoluir a história, quase como writing prompts. Os narradores têm três tipos de cartas para estabelecer cenas e criar desafios para os jogadores: Place, Character e Obstacle. Os jogadores têm seis tipos de cartas para criar os seus personagens, descrever as suas acções ou ultrapassar os desafios propostos pelo narrador: Nature, Strength, Weakness, Subplot, Asset e Goal. Quando o anfitrião cria inicialmente o jogo pode também escolher que tipo de história será: uma "Short story", uma "Novella" ou "Epic". Todos os tipos de história seguem o mesmo formato de três actos, com um determinado número de cenas por acto, e o sistema vai deixando dicas narrativas sobre o acto em que os jogadores se encontram. Claro que também podem ignorar esta formatação ou personalizar o vosso tipo de jogo. No setup do jogo podem também definir o estilo de jogo - mais focado na parte de jogo, mais focado na parte de escrita, ou ambas em coisas de igual modo - assim como o estilo de colaboração - cada jogador só pode escrever sobre a sua personagem, ou escrever sobre as outras personagens com autorização dos outros jogadores, ou ainda escrever sobre qualquer personagem desde que seja importante para a história. Podem também definir a velocidade do jogo, quantas cenas esperam fazer por semana (ou dia!). Sempre que um jogador ficar para trás o sistema irá enviar-lhes um email a relembrar que precisam de participar. Claro que algumas das opções de jogo encontram-se fechadas para quem não é membro, mas considerando que o custo de adesão anual ronda os 40.00 USD não se pode dizer que seja impossível aderir. Mesmo com as opções mais limitadas para os utilizadores que não paguem adesão, continua a ser um sistema interessante e com muitas possibilidades. Deixo-vos com o video explicativo do Storium se quiserem saber mais.
A única questão que sobra é: quem se juntaria a nós num jogo de Storium?
Esperamos pelos vossos comentários e sugestões! Até para a semana. C.S.
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Sou da opinião que hoje em dia existem demasiadas séries de televisão de excelente qualidade, para o tempo livre que tenho para as ver.
E escrever este artigo não ajudou, já que descobri mais umas tantas séries (e livros) que tenho que ver (e ler). Começando por uma das mais conhecidas, que não podia faltar, temos "Game of Thrones". A série criada por David Benioff e D. B. Weiss é uma adaptação da série de livros "A Song of Ice and Fire", de George R. R. Martin. Acho que não é preciso grandes explicações sobre esta série de fantasia, passada nos continentes de Westeros e Essos, sobre a luta pelo Trono de Ferro. Aconselho quer a série de televisão, quer a série de livros. Continuando na onda dos épicos fantásticos (se bem que numa escala bastante menor, em termos de série) temos a recente "The Shannara Chronicles", baseado nos livros de Terry Brooks e criada por Alfred Gough e Miles Millar. A primeira temporada segue os eventos do segundo livro "The Elfstones of Shannara" e é, até agora, bastante cativante. Não se deixem afastar pelo facto de ser uma criação da M.T.V.! Apesar de ser uma série (e um livro) sobre adolescentes, consegue valer a pena. Confesso que ainda não li os livros e, como tal, não posso comentar quanto à sua fidelidade ao material escrito, mas experimentem e digam-nos o que acharam! Outra série que está a dar que falar, e que está a passar actualmente nos nossos canais por cabo, é "The Magicians", uma série do Syfy, com base nos livros de Lev Grossman. A história segue os passos de Quentin Coldwater e as suas aventuras em "Brakebills College for Magical Pedagogy", assim como a história paralela de Julia Wicker, a personagem que não consegue entrar no colégio e procura magia de outras formas. Outro livro que está na minha lista para ler, mas a série de televisão pelo menos não tem desapontado. Uma série que já vai para a segunda temporada, e que tem acumulado bastantes fãs, é a série produzida pela Sony Pictures Televison, baseada nos romances de Diana Gabaldon, "Outlander". Com excelentes actores, conta a história de Claire Randall, uma enfermeira casada na 2ª Guerra Mundial que é transportada para a Escócia em 1743, no meio da revolução Jacobita, e conhece Jamie Fraser. Para além de um trio romântico bastante interessante, com todas as viagens no tempo, todas as paisagens desta série são espectaculares (ou não fosse ela filmada na Escócia). Se estiverem com estado de espírito para verem uma série mais romântica, ou gostarem de temas escoceses, aconselho! Antes de passar para os livros de ficção científica que foram (ou estão para ser) adaptados a séries de televisão, tenho ainda que mencionar duas séries baseadas em livros excelentes, cujas adaptações não foram tão boas como eu esperava. Estou a falar de "True Blood", produzido por Alan Ball, baseado na colecção de livros "The Southern Vampire Mysteries" de Charlaine Harris, e "The Dresden Files", uma série do Sci Fi Channel, baseada nos livros de Jim Butcher. Ambas as séries contaram com excelentes actores ( Anna Paquin e Paul Blackthorne) mas se por um lado "True Blood" foi diminuindo em qualidade ao longo das temporadas, "The Dresden Files" nunca chegou a descolar, apesar de, a meu ver, ter potencial para tal. Ambas as séries de livros são muito melhores do que a sua adaptação ao pequeno ecrã, e aconselho-vos a lerem (mais do que a assistirem). Passando agora aos livros de ficção-científica, quero começar por mencionar as séries baseadas nos livros de Stephen King. "Under the Dome", que começou em força mas foi perdendo ar à medida que avançou nas suas três temporadas, "11-22-63", que estreia esta semana no Hulu, e que ao longo de apenas nove episódios seguirá Jake Epping, um professor que viagem no tempo para prevenir o assassínio do Presidente John F. Kennedy, e por último a futura série baseada na colecção "The Dark Tower" (ainda sem data de estreia), que vai complementar a série de filmes a ser produzida pela Sony Pictures. Só posso concluir que é uma óptima altura para ser fã de Stephen King! Outra série que estreou há pouco tempo foi "The Man in the High Castle", uma adaptação produzida por Riddley Scott, do livro de Philip K. Dick, que faz a pergunta: e se a Alemanha nazi tivesse ganho a guerra? Sem dúvida um excelente livro, e uma série que tem tido boas críticas. Mais uma para a lista! Por último quero mencionar duas séries que, correm os rumores, estão para ser produzidas: "Old Man's War", de John Scalzi, a ser adaptada pelo SyFy, e "Foundation", um livro de Isaac Asimov a ser adaptado por Jonathan Nolan para a HBO. Boas notícias para quem está à procura de novas séries para ver, más notícias para aqueles de nós que ainda não conseguiram acabar todas as outras óptimas séries que por aí andam. Adoramos os vossos comentários por isso partilhem connosco as vossas opiniões sobre estas, ou outras, adaptações. Até para a semana! C.S. Depois de, há uns meses, termos falado aqui sobre a adaptação de livros a filmes, esta semana viramo-nos para os jogos: quer de jogos de tabuleiro, quer jogos de video.
No que toca a jogos de tabuleiro adaptados a filmes, não se pode dizer que hajam muitos, mas existe pelo menos um que toda a gente conhece, Dungeons & Dragons. E não se ficaram por apenas um filme! Em 2000 tivemos "Dungeons & Dragons", em 2005 "Dungeons & Dragons: Wrath of the Dragon God", e em 2012 "Dungeons & Dragons: The Book of Vile Darkness". Nenhum dos três é um filme excelente, nem nada que se pareça, mas não se preocupem quem vêm aí mais filmes baseados neste RPG. Aparentemente a Warner Bros. conseguiu finalmente resolver os problemas de direitos associados a D&D e está a planear um filme baseado no setting de "Forgotten Realms". Vamos esperar para ver qual vai ser o resultado desta nova incursão de D&D no mundo cinematográfico e até lá aconselhamo-vos a ver os vários filmes de "The Gamers" ou "Mythica". E se calhar não sabiam mas existe um filme, de 1985, baseado no famoso jogo de tabuleiro, Cluedo (ou "Clue", em inglês). Uma comédia com bastantes actores conhecidos, que vale a pena espreitarem! Falando agora de jogos de video adaptados a filmes (dos quais há cada vez mais), começo por mencionar "World of Warcraft", que tem data prevista de estreia a 9 de Junho deste ano, em Portugal. Este filme, baseado no popular MMO (Massively Multiplayer Online Game), segue a história do contacto inicial entre humanos e orcs no mundo de Azeroth. Este verão estarei no cinema para descobrir se foi um projecto com sucesso ou não, mas estou a fazer figas para que sim. Quem sabe se isso não abre portas a que mais jogos fantásticos sejam adaptados a filmes? Também este ano, mais lá para Dezembro, estreia a adaptação ao cinema de "Assassin's Creed" do qual não posso falar muito por nunca ter jogado tal coisa. Posso, no entanto, referir que existe também um jogo de tabuleiro deste franchising (que, confesso, não adorei). E, claro, a lista de videojogos adaptados ao cinema não podia acabar sem mencionarmos os filmes adaptados do jogo "Tomb Raider". Todos conhecem os filmes "Lara Croft: Tomb Raider" e "Lara Croft Tomb Raider: The Cradle of Life" mas se calhar não sabem que, para além do recente reboot da série de videojogos com "Rise of the Tomb Raider", está também em pré-produção um novo filme, agendado para 2017, do realizador norueguês Roar Uthaug. Para acabar gostaria de mencionar alguns jogos que seriam interessantes ver adaptados a filme. Um jogo na minha lista recente de jogos a experimentar (a.k.a. a comprar eventualmente) é o "Mice and Mystics", um RPG de tabuleiro em que os heróis são pequenos ratos com poderes mágicos que lutam contra ratazanas e aranhas de modo a salvar o reino. Parece-me que daria um excelente filme de animação! E claro, há que falar dos vários jogos de tabuleiros baseados nos textos de H. P. Lovecraft, como "Eldritch Horror", "Arkham Horror" ou "Elder Sign". Dada a existência de filmes baseados nos seus contos, um filme com um espírito mais de aventura, que se aproximasse mais da experiência que é jogar estes jogos (às vezes bastante assustadora, dado o número de horas e regras...). E vocês, que outros jogos, gostariam de ver adaptados a filme? Ou talvez conheçam outros que já foram adaptados e que nos escaparam? Deixem-nos os vossos comentários, sugestões, opiniões e afins! Até para a semana! C.S. Pois é, meus amigos, parece que começou um novo ano. Desde já, bem vindos a 2016, e que este seja um ano cheio de novas oportunidades para todos nós. Mas deixando a conversa lamechas de parte, vamos ao que interessa: as famosas resoluções de ano novo! De certeza que todos vocês já têm uma ou outra resolução para este novo ano, mas resolvemos acrescentar mais algumas à vossa lista. Para começar, porque não começar a investir mais em livros e jogos em segunda-mão, em vez de comprar novo? Cada vez há mais oferta deste âmbito e para além de fazerem um favor à vossa carteira, fazem um favor ao planeta. Espreitem a nossa entrevista com a Bookshop Bívar para saberem onde encontrar centenas de livros em segunda-mão, ou os classificados do fórum Abre o Jogo para darem uma segunda vida a dezenas de jogos de tabuleiro. Se és daquelas pessoas que tem mais livros, ou jogos, dos que os consegue ler, ou jogar, porque não esta excelente ideia para 2016: escreve os nomes de todos os livros ou jogos que ainda não conseguiste abrir em pedaços de papel; guarda todos os papéis numa caixa ou frasco e da próxima vez que tiveres um tempo livre para jogar, ou ler, vai ao pote e descobre algo de novo, em vez de caíres no hábito de ir buscar os teus favoritos do costume! E para os que gostam de desafios, temos muitas ideias para vocês! Primeiro que tudo podem sempre juntar-se ao Desafio de Leitura 2016 do Goodreads. Basta apenas definirem o número de livros que gostariam de ler este ano, e daqui para a frente registarem todos os livros lidos no vosso Goodreads. Ele até vos vai dizendo quantos livros de atraso, ou de avanço, têm. E se precisam de inspiração para diversificarem as vossas leituras ou jogatanas, deixamo-vos com alguns dos desafios para 2016 que encontrámos. Para os nossos leitores acérrimos temos três desafios, do mais simples ao mais completo: E para os nossos viciados em Jogos de Tabuleiro porque não um desafio para 52 semanas de jogos, com 52 categorias diferentes para tentarem preencher?
Ou para simplificar o desafio do ABC dos Jogos, em que a ideia será jogarem um jogo que comece por cada letra do abecedário. As hipóteses são mais que muitas, mas o objectivo é sempre o mesmo, leiam mais, joguem mais e experimentem coisas novas! Se tiverem mais desafios ou quiserem partilhar connosco as vossas resoluções para 2016, já sabem! Deixem-nos um comentário aqui ou no nosso facebook! Desejamo-vos um excelente 2016! Hoje tu és o herói!
Quem é que se lembra da frase “Uma aventura emocionante onde o leitor é o herói”? Se se lembram então é porque partilharam de uma das colecções que fizeram da infância de muitos de nós uma época bem menos aborrecida e que foram também um dos primeiros passos para um começo de muitos jogadores por este mundo. Os livros das aventuras fantásticas foram criados pelo Steve Jackson (não o criador do Munchkin) e o Ian Livingstone, sendo que o primeiro a ser lançado foi o Feiticeiro da Montanha de Fogo. Para quem não conhece estes livros são a companhia perfeita para uma pessoa que gosta de jogar e de ler. A ideia base é que o jogador é um aventureiro, que é caracterizado por uma série de atributos que são lançados pelos leitores no início da aventura (força, sorte e perícia). Esses atributos são utilizados ao longo da aventura para o jogador se safar de situações e combates. Qual é a maneira de evitar que a história seja demasiado previsível? E como é que sabemos por onde é que vamos? Os autores criaram uma história não linear, particionada por números. Seguir números não servia de nada (o parágrafo 1 não tinha nada a ver com o 2). Para podermos seguir a história tínhamos de ver o número no fim de cada parágrafo e seguir para esse. Para resolver os combates eram utilizados dados e força da personagem. É claro que estes livros baseavam-se nos leitores serem honestos. Não era grande divertimento simplesmente ler e ganhar sempre. Com uns quantos dados e um lápis aqueles livros faziam a delicia de muitas tardes chuvosas. E vocês também conhecem as Aventuras Fantásticas? Deixem os vossos comentários e juntem-se à discussão no nosso grupo de facebook! I.F. Muito se tem escrito sobre adaptações de livros a filmes. Parece que, ultimamente, por entre reboots e remakes, as adaptações têm sido predominantes no mundo do cinema.
Mas se existem filmes espectaculares, adaptados de livros, existem talvez um igual número de adaptações que falharam miseravelmente. Mas comecemos pelas nossas favoritas. Nenhum artigo que fale de adaptações de livros a filmes pode ignorar a grande trilogia do realizador Peter Jackson (e não, não nos estamos a referir ao Hobbit - já lá chegaremos): "The Lord of the Rings", de J.R.R. Tolkien. Apesar de algumas críticas por parte dos fãs mais protectores (sim, ficámos todos com muita pena do Tom Bombadil não ter sido incluído) é sem dúvida uma fantástica adaptação de um livro que muitos, incluindo o autor, acreditavam ser impossível de passar para o grande ecrã. É especialmente incrível que o último filme da trilogia tenha tido tanto sucesso (11 Oscars!) considerando que, em muitas trilogias, é difícil manter o interesse do público até à terceira, e última, parte. Basta lembrarmo-nos da trilogia "The Matrix". Ou não. Pois, se calhar é mesmo melhor não pensarmos muito naquele terceiro filme do Matrix… Continuando pelas boas adaptações (na minha humilde opinião, claro) temos que referir os oito filmes de "Harry Potter", de J.K. Rowling. Claro que entre tanto filme haverá sempre altos e baixos. De todos os filmes considero que o primeiro é o que melhor trouxe a magia de Potter para os nossos ecrãs, possivelmente porque era também o mais “simples” de traduzir para o meio cinemático. E apesar daquele 4º filme ("Harry Potter and the Goblet of Fire") me ter trazido alguns pesadelos (Harry Potter fechado num armário com a jornalista Rita Skeeter deve ter dado origem a muitas fanfictions estranhas…) acho que no geral a maioria dos filmes da série foram bem conseguidos. Mas infelizmente nem todos os livros dão origem aboas adaptações em filme. E acho que vamos ter que falar aqui da trilogia “The Hobbit”, também realizado por Peter Jackson, baseado no livro de J.R.R. Tolkien. Deixem-me dizer que, apesar de tudo, eu gosto bastante destes filmes! E penso que, em parte, as críticas negativas que esta adaptação recebeu vêm do facto de não conseguir chegar ao patamar de “The Lord of the Rings”. Mas vamos ser honestos, é um patamar difícil de atingir! Para quem ficou com a sensação que esta seria uma adaptação em que menos seria mais, aconselho-vos a procurar pela internet a adaptação resumida de um fã, que juntou as 3 partes num único filme de 4 horas, retirando todo o material que não aparece originalmente no livro. E o livro que possivelmente mais tinta (e lágrimas) já fez correr, ao ser convertido para o grande ecrã, é sem dúvida “Dune”, de Frank Herbert. Quer as adaptações que acabaram por ser feitas, como as que nunca se tornaram realidade. Se existe filme adaptado que mais confusão criou, foi sem dúvida “Dune”. Se quiserem saber tudo sobre a história caótica desta adaptação espreitem este link. Apesar de tudo, a adaptação de 1984 de David Lynch tem vindo a ser vista com melhores olhos, talves porque está a entrar no Clube dos Clássicos (e não se deve dizer mal dos clássicos, por muito estranhos que nos pareçam hoje…). Pessoalmente, acho que a mini-série do canal Sci-Fi “Frank Herbert's Dune” é mais fácil de ver, e apreciar, no que toca à história em si. E chegou a hora de falarmos das adaptações que estão mesmo, mesmo, para sair. Tenho que começar por mencionar “The Martian”, de Andy Weir, que, por estranha coincidência, estreia hoje em filme. Ainda não vi, mas pelos trailers, sneak-peeks e outros clips que têm sido divulgados, parece-me uma boa adaptação do que considero ser um dos melhores livros de 2014. Se ainda não leram, esperem pelo próximo mês (sim, será obviamente o livro do Clube de Leitura mensal). E agora que já estreou, aproveitem para irem ao cinema! Uma outra adaptação a filme que estou bastante entusiasmada por ver é a do livro “Ready Player One”, de Ernest Cline, com data prevista de estreia em Dezembro de 2017. Um excelente livro para todos nós que crescemos nos anos 80 (e mesmo para os mais novos) que promete ser um brilhante filme, não fosse estar a ser realizado pelo grande Steven Spielberg. Ainda temos que esperar bastante mas acho que valerá a pena. Para finalizar este artigo, tenho que falar nos livros que adorava ver em filme, mas que são talvez impossíveis de adaptar ao grande ecrã. Podemos começar pelo "The Silmarillion", de J.R.R. Tolkien, que é claramente um conjunto de histórias e não uma narrativa contínua. Torna-se assim muito difícil de adaptar a filme. Mas continuo a achar que seria visualmente espectacular. Seguidamente na minha lista vêm duas grandes séries de livros que, pelo seu enorme tamanho, muito dificilmente serão um dia adaptadas para cinema: “The Belgariad” e ”The Malloreon”, de David Eddings, com um total de 13 livros, e “Kushiel’s Legacy”, de Jacqueline Carey, com um total de 9 livros. Ambos são mundos que cativaram a minha imaginação, mas com aproximadamente 12.000 páginas entre eles, são um projecto sem dúvida difícil. Quem sabe se não serão um dia a adaptação a série de televisão? E vocês? Quais são as vossas adaptações a filme favoritas? Houve livros que consideram que foram arruinados na sua adaptação ao cinema? E quanto a livros que gostariam ver adaptados, têm sugestões? Como sempre, gostaríamos de ter a vossa opinião sobre estes, e outros assuntos no mundo especulativo. Participem deixando o vosso comentário, nos nossos fóruns e redes sociais! C.S. |
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