Pois é meus amigos!
Hoje é oficialmente o último dia do NaNoWriMo de 2015. E digo oficialmente porque nada vos impede de continuarem a escrever! Garanto-vos que não serão os únicos a ainda não ter terminado as vossas 50.000 palavras. Ou então até já atingiram o objectivo de palavras escritas, mas a vossa história ainda não chegou ao fim. Mudem o vosso prazo e continuem a escrever! Para todos os que estão a chegar ao fim, os que ficaram pelo caminho ou aqueles que nem sequer começaram, há sempre qualquer coisa a aprender com o NaNoWriMo. Temos que começar por repetir aquilo que já aqui foi dito antes: uma das melhores vantagens do NaNoWriMo é servir de prática! Se querem escrever têm que praticar a vossa escrita! A primeira regra da escrita é escrever! E essa tem que ser também a mentalidade do escritor. Uma coisa que todos os participantes do NaNoWriMo também precisam de aprender rapidamente é como escrever apesar de todas as distracções do dia-a-dia. Muitos de nós caem no erro de pensar "Um dia, quando eu tiver muito tempo livre, vou escrever!" A verdade é que esse dia nunca chegará. Mesmo os escritores profissionais têm distracções. Talvez um pouco diferentes das distracções das pessoas normais, mas elas estão lá na mesma! A única maneira de escreverem 50.000 palavras (ou qualquer que seja o vosso objectivo) num mês é desligarem o vosso editor interno e ignorarem todas as regras que já aprenderam sobre como escrever. Quando finalmente escreverem "O Fim", podem então começar a pensar em rever todo o vosso trabalho. De certeza que que vão ter muito que editar, porque ninguém acaba o NaNoWriMo com um livro perfeito e acabado. Se não chegaram ainda ao fim, continuem a escrever. Nenhum escritor que se preze escreve só um mês por ano! Dezembro vem aí, com uns feriados pelo meio e, para muita gente, uns dias de férias também. Aproveitem para escrever! Podem fazê-lo durante a consoada ou almoço de Natal! Afinal, quem é que precisa de duas mãos para comer peru? Comam à moda dos homens das cavernas enquanto teclam como se não houvesse amanhã com a outra mão! Ou enquanto toda a gente estiver a digerir a mega-refeição de Natal e a ver os filmes do costume na televisão, vocês podem sentar-se num cantinho e escrever mais uns milhares de palavras! Quem sabe se a injecção de açúcar que levaram a comer todos aqueles doces de Natal não vos ajudam a escrever mais rápido? E para aqueles que não conseguiram começar este mês, o NaNoWriMo pode ser quando vocês quiserem (tal como o Natal). stabeleçam os vossos objectivos de palavras e o vosso prazo e depois obriguem-se a escrever! É sempre o esforço que conta. E hoje ficamos por aqui porque de certeza muitos que alguns de vós ainda precisam de ir escrever! Para a semana estaremos de volta à "programação" normal, com a nossa opinião sobre a Comic-Con Portugal 2015. Esperamos ver-vos por lá! C.S.
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"Anyway, my ribs hurt like hell, my vision is still blurry from acceleration sickness, I'm really hungry, it'll be another 211 days before I'm back on Earth and, apparently I smell like a skunk took a shit on some sweat socks. This is the happiest day of my life."
E assim acabam as aventuras de Mark Watney em Marte. Este é, na minha modesta opinião, um parágrafo final que consegue fazer jus ao espectacular início deste livro. Para quem já não se lembra, visto que já passou teoricamente um mês desde que começámos este clube do livro, Andy Weir abre as hostilidades em Marte com as seguintes linhas: "I’m pretty much fucked. That’s my considered opinion. Fucked." Nem vou pedir desculpas pelos palavrões porque vamos ser sinceros: se vocês estivessem na pele de Mark Watney diriam estas, e outras, asneiras bem piores! Mas deixando as excelentes citações que se extraem desta obra para mais à frente, vamos falar da história em si, e da sua criação. Para quem não ouviu ainda entrevistas com o autor, Andy Weird, aconselho vivamente. Não podíamos pedir um maior "nerd" ou maior entusiasta por ciência! "The Martian" começou por ser publicado em capítulos, online e à borla, no website do autor. Só quando, a pedido dos fãs, Weir o converteu para formato Kindle e o pôs à venda na Amazon por $0.99 (o valor mais baixo aceite pela Amazon) é que o livro chegou aos tops das listas de downloads, e as pessoas certas começaram a prestar atenção. A nossa personagem principal, o astronauta da Missão Ares 3, Mark Watney, já foi chamado de muita coisa, incluindo o MacGyver Marciano ou o filho ilegítimo (e impossível) de MacGyver e Bill Nye (The Science Guy). As comparações alastram-se ao livro em geral, que muitos consideram uma junção de "Apollo 13" com o "O Náufrago". Pessoalmente faz-me lembrar "A Ilha Misteriosa", de Jules Verne, um dos meus livros favoritos quando era criança (o que talvez explique o facto de já o ter lido, e relido, 4 vezes). Este livro é, primeiro que tudo, uma ode à ciência. E muito se tem escrito sobre a sua importância na renovação de interesse público por tudo o que tenha a ver com o espaço. Quer tenham percebido todos os detalhes científicos que o autor incluiu, ou não, se este livro não vos deixar com o bichinho de irem brincar com aqueles kits científicos para miúdos, ou simplesmente explorar o Instructables, e outros websites afins, algo se passa! Claro que toda a história já foi esmiuçada por vários cientistas e astronautas e muito já discutiu sobre os erros científicos que o autor cometeu. Mas considerando que ele não teve uma equipa da NASA a acompanhá-lo durante todo o processo (apenas a ajuda do Google), acho que muitos desses erros são perdoáveis. Se quiserem explorar mais este tema aconselho-vos a espreitarem os vídeos e tweets do astrofísico Neil deGrasse Tyson e a excelente conversa entre Andy Weir, Adam Savage e o ex-comandante da Estação Espacial Internacional, Chris Hadfield no canal do youtube, Tested. Uma outra falha apontada é o facto de este livro não lidar com o impacto mental que a solidão prolongada iria ter em Watney. Já para não falar de estar constantemente em perigo de morte e à beira de uma nova avaria ou falha mortal. ealisticamente a nossa personagem principal iria desenvolver sinais de depressão e outras doenças mentais. Mas, segundo o autor, não queremos cá um livro deprimente, nem uma tese sobre a espiral de desespero que estes eventos iriam causar no mais comum dos mortais. E eu concordo! Para eventos deprimentes e causadores de ataques de ansiedade temos a vida real! Este livro é especial, a meu ver, também por conjugar diferentes pontos de vista narrativos. Começamos por ter Watney, na primeira pessoa, a escrever-nos o diário das suas (des)aventuras. Mais tarde passamos a acompanhar os dilemas da NASA e dos restantes membros da equipa de Watney, na terceira pessoa. E em ocasiões pontuais temos uma visão omnipresente, regra geral para mostrar todos os passos que levaram a uma falha catastrófica de um dos muitos equipamentos que falham do decorrer desta história. Apesar de ser uma "mixórdia" de pontos de vista, Andy Weir consegue conjugá-los com sucesso. Não posso deixar aqui de mencionar a versão audiobook deste livro, narrada por R. C. Bray, que faz um excelente trabalho! E por falar em audio, este mês estreamos uma nova secção do nosso Clube do Livro - a banda sonora para o livro em questão. Para descobrirem quais os temas que seleccionámos para relembrar, ou acompanhar, o "The Martian" sigam o nosso perfil no Spotify! Aguardamos o vosso feedback, e sugestões de mais músicas para esta viagem marciana.
E agora, para finalizar, as nossas citações favoritas:
"Yes, of course duct tape works in a near-vacuum. Duct tape works anywhere. Duct tape is magic and should be worshiped." "I started the day with some nothin’ tea. Nothin’ tea is easy to make. First, get some hot water, then add nothin’." "As with most of life's problems, this one can be solved by a box of pure radiation." "[12:04] JPL: Also, please watch your language. Everything you type is being broadcast live all over the world. [12:15] WATNEY: Look! A pair of boobs! -> (.Y.)." "They say once you grow crops somewhere, you have officially ‘colonised’ it. So technically, I colonised Mars. In your face, Neil Armstrong!" "I’ll spend the rest of the evening enjoying a potato. And by “enjoying” I mean “hating so much I want to kill people"."
Vamos agora apresentar o nosso livro do próximo mês. E desta vez não é só um!
Este mês vamos ler dois livros da colectânea "The Chronicles of Narnia" de C. S. Lewis, mais concretamente o primeiro e o segundo livro, "The Magician's Nephew" e "The Lion, the Witch and the Wardrobe". Alguns volumes desta série, incluindo o segundo, já tiveram direito a filme e tudo, mas confesso que nada ultrapassa a maravilhosa escrita de C. S. Lewis. Se por algum motivo não fazem ideia de que livros estamos a falar, espreitem a review na nossa secção Ler. Para simplificar este mês vamos apenas apontar o dia 8 como o objectivo para concluir o primeiro volume da série "The Magician's Nephew", e de dia 9 até 24, véspera de Natal, para lermos o segundo volume, "The Lion, the Witch and the Wardrobe". Como sempre a nossa página e grupo do facebook estão abertos a comentários e discussões. Agasalhem-se bem e atravessem o guarda-roupa connosco! Até para a semana e boas leituras! C.S. Agora que agarraram nas vossas boas ideias e as transformaram numa história podem estar a perguntar-se: “Será a minha história original o suficiente?“
Normalmente a originalidade vem da combinação de duas ideias pré-existentes, de uma maneira que nunca ninguém se lembrou de juntar. E uma boa maneira de o fazer é combinar uma ideia banal com uma ideia extraordinária – o familiar e o estranho – algo normal que vos atraia, que já conhecem, mas que tenha algo estranho. Por exemplo, o normal pode ser uma história passada numa escola (algo que todos conhecemos) e o extraordinário pode ser os Professores serem extraterrestres/vampiros/*inserir ser paranormal da vossa escolha*. O extraordinário pode também ser algo que seja familiar, mas que quando inserido na vossa história, se torne estranho. Têm que se lembrar que algumas pessoas definem "génio" como alguém que agarra em duas áreas de estudo, bastante normais, e os junta para criar um novo campo de uma forma que ninguém se lembrou antes. Por isso, também vocês podem agarrar em duas ideias bastante normais e as juntar numa maneira bastante original! Há que ter a noção que algumas ideias que em tempos foram extraordinárias podem agora já ser consideradas banais. Por exemplo, depois da série da Buffy, os livros do Twilight e uma série de mangas, hoje em dia numa história passada num liceu é quase expectável que existirão seres sobrenaturais. Por isso há que ter cuidado para não utilizarem a mesma justaposição de ideias normais-sobrenaturais que já foram usadas - ou usá-las conhecendo o risco de poderem já ser muito batidas! E para saber se o vosso bizarro se está a tornar o normal no mundo literário têm que saber o que por aí anda, o que está a ser publicado e o que o público anda a ler, ou a ver. Às vezes o que vos parece original pode não ser original o suficiente! Podem ter que levar a vossa ideia um pouco mais longe! Mas não desesperem! É sempre possível criar uma nova história interessante com ideias que já foram usadas, se quiserem, se gostarem muito da ideia e se a souberem contar de uma forma interessante! É sempre melhor escreverem algo pelo qual estão apaixonados! Também podem usar essa ideia que já foi bizarra – por exemplo, o liceu com seres sobrenaturais - para ser a vossa ideia normal, e juntarem-lhe outra ideia ainda mais estranha. E há que lembrar que se algumas pessoas preferem 99% familiar e 1% estranho – é possivelmente por isso que a literatura romântica parece tão uniforme, porque os leitores assim gostam! – outras pessoas podem querer 70% original e 30% familiar – como é normalmente o caso dos fãs de ficção científica. Depende muito dos leitores. Há normalmente um maior número de pessoas a quererem uma proporção mais equitativa de original e familiar, mas só vocês podem decidir para quem querem escrever! Atenção que no mundo da ficção especulativa pode existir o problema de originalidade a mais - se a história for passada numa sociedade de tal forma futurista em que as personagens já não são de alguma forma identificáveis para os leitores, em que não conseguem estabelecer uma relação com as mesmas. No entanto pode ser uma história muito interessante do ponto de vista da criação do mundo e como ensaio sobre o futuro. Só vocês sabem que história querem escrever! Desde que conheçam os problemas em serem demasiado familiares ou demasiado originais, decidam que história gostariam de contar e escrevam-na! É sempre possível darem demasiada importância à originalidade da vossa história. Existem livros que foram considerados muito originais pelos seus leitores porque nunca antes tinham lido nada assim, mas que para outras gerações de leitores foram trabalhos derivativos dos clássicos - por exemplo Eragon para uma geração de leitores foi um livro espectacularmente original e para outraa geração foi a mesma história que já haviam lido noutras obras. Às vezes aquilo que consideramos original pode ser apenas o primeiro exemplo daquele tipo de conto que lemos. E o facto de a vossa história não ser 100% original pode ser bom! Se existe uma audiência para livros como o vosso, será certamente mais fácil chamar leitores para a vossa história! Eles já sabem que gostam dessa ideia, por isso vão querer ler mais histórias passadas nesse tipo de mundo! Depois de tantos prós e contras, não se esqueçam: Escrevam a história que querem ler! Haverá sempre alguém que a quererá ler! Agora sentem-se e escrevam! C.S. (Faltam 14 dias para o fim do NaNoWriMo - não interessa quantas palavras vos faltam! Continuem a escrever!) Para escrever uma história são precisas mais do que algumas ideias soltas.
Por muito boas que sejam, só por si não fazem um conto com principio, meio e fim. Hoje vamos falar do passo seguinte nesta jornada criativa. O que fazer quando têm uma ideia? Como tornar essa ideia numa boa história? O primeiro passo será procurar o conflito gerado pela vossa ideia. Pode ser um conflito entre diferentes personagens, ou talvez um choque entre a vossa personagem principal e o mundo onde ela se insere. O que interessa é que alguém tem que estar em sofrimento (literal ou figurativo), alguém terá o dia arruinado por essa excelente ideia. Têm que perceber como a vossa ideia vai afectar as diferentes classes de pessoas no mundo, quem é que tem mais a perder ou a ganhar com este problema? De que forma é que a vossa ideia impacta o mundo ou o enredo? Todos estes pontos são boas formas de criar conflitos nas vossas histórias. Agora que criaram vários pontos de tensão têm que decidir como eles se vão resolver. Encontrem várias soluções possíveis para os problemas que criaram às vossas personagens, e decidam qual faz mais sentido para a vossa história, qual é a mais original e, particularmente, qual é o caminho que gera ainda mais conflitos, de modo a acabarem com uma boa história para contar. Muitas vezes encontrar o problema que ainda não conseguem resolver pode ser a melhor história, aquela que vai ser mais interessante de contar. Porque se vocês não conseguem solucionar o problema à primeira, de certeza que os vossos leitores também não vão conseguir. E se essa história é interessante para vocês, também o será para outros. Possivelmente por esta altura vão ter que decidir que tipo de história querem contar, e como querem que ela acabe, de modo a melhor "planearem" o caminho das vossas personagens. Claro que não precisam de saber todos os passos nessa viagem! Se tiverem boas ideias de personagens e souberem onde eles começam a jornada, comecem a escrever diálogo e deixem as vossas personagens indicarem-vos o caminho. Muitas vezes ajuda anotarem todas as ideias que geraram até agora. Há quem organize as várias ideias por tópicos - personagens, mundo, enredo - para melhor descortinar as ligações entre entre elas. Podem simplesmente escrever um resumo da vossa história para tentarem perceber como as várias ideias se interligam. Para algumas pessoas ajuda tentar contar a história a alguém, para solidificar a história na vossa cabeça ou talvez até descobrir para onde ela vai. Até podem chegar à conclusão que ainda não conseguem explicar a vossa ideia, que se calhar precisam de trabalhar nela um pouco mais. As reacções do outros, ou as perguntas que vos colocam podem ser bastante relevantes no desenvolvimento da vossa história. Uma sessão de brainstorming com outros escritores sonhadores pode ajudar a evoluir a ideia e descobrir quais são as questões mais interessantes a colocar. O que interessa é que no final do dia tenham criado uma história interessante para contar. Agora sentem o rabo na cadeira e escrevam! (Faltam 21 dias para o fim do NaNoWriMo - Não percam a motivação!) C.S. Em honra ao NaNoWriMo, até ao final do mês esta secção será (quase) exclusivamente dedicada à escrita criativa.
E um dos grandes problemas em começar uma história é muitas vezes a falta de (boas) ideias. Sendo assim hoje vamos falar da geração de ideias para as nossas histórias. Alguns autores argumentam que as ideias são baratas, mas muitas vezes na rotina do dia-a-dia torna-se difícil ter espaço criativo mental para gerar novas ideias. A primeira coisa a fazer é encontrar um espaço e um tempo para darmos asas à imaginação. Pode ser tomar um banho de imersão, dar um passeio longo, ir ao ginásio, fazer viagens longas ou ouvir música. O que interessa é que dês oportunidade ao teu inconsciente de trazer para o consciente algumas das questões, eventos ou personalidades que já lá ficaram retidos. Onde quer que estejas olha à tua volta. Por vezes são os sítios por onde passamos todos os dias que serão os catalisadores da nossa história. Lê! Não só no género que queres escrever mas também noutros géneros literários. Nunca sabes de onde virá a inspiração. Da mesma maneira, usa os filmes que vês e a música que ouves como inspiração. Talvez porque encontraste uma ideia espectacular com que também queres brincar ou porque encontraste uma ideia excelente mas que achas que foi mal aproveitada e consegues fazer melhor. Não tenhas medo de "roubar" dos vários meios de entretenimento. Estamos rodeados deles todos os dias, por isso porque não aproveitá-los como inspiração? Utiliza as conversas que ouviste nos transportes, na fila de espera do supermercado ou enquanto bebias o teu café. Quem sabe não encontras a fala perfeita para despoletar a tua criatividade? Se ainda não tens um caderno de ideias (ou uma aplicação no smartphone onde apontar notas), arranja! Sempre que tenhas uma ideia, por muito parva que possa parecer, anota-a. E descobre onde tens mais ideias - quando estás a adormecer, a conduzir, no duche, enquanto fazes limpezas, na viagem diária para o trabalho - e depois certifica-te que tens sempre sítio para apontar todas as ideias que te vieram à cabeça. Muitas vezes quando passamos as nossas ideias para o papel tudo fica a fazer mais sentido. Geralmente para gerar ideias só é preciso teres um problema e tentar chegar às várias soluções. Isso é na sua base a criatividade. Se a tua primeira solução ou ideia não te motivar a escrever, tentar levá-la ao próximo nível até encontrares algo que te inspire a escrever. Da mesma maneira que podes usar o entretenimento actual para te inspirar, tenta pesquisar por inovações científicas ou tecnológicas e pergunta-te: o que poderia correr mal com esta nova tecnologia? As notícias são também uma boa forma de geração de ideias, pois por esse mundo fora há acontecimentos interessantes que podem ser uma boa base de partida para a tua narrativa. A História do nosso mundo pode também ser um bom ponto por onde começar. Pega num evento histórico que te desperte curiosidade e imagina o mundo se o desfecho tivesse sido diferente. O recontar de mitos ou contos de fadas pouco conhecidos pode também dar uma óptima história original. Uma boa técnica quando não sabes por onde começar é fazer uma lista de ideias que gostas, por exemplo dos livros ou filmes que adoras, escreve-as em pequenos pedaços de papel e depois tira à sorte uma mão cheia de ideias e parte à descoberta! Uma forma mais tecnológica de fazeres o mesmo é utilizares uma aplicação de smartphone ou um dos muitos websites que existem por aí, para gerar writing prompts ou inícios de ideias. O que tens que te lembrar é que quanto mais escreveres mais ideias terás. E quantas mais ideias tiveres, maior a probabilidade de algumas delas serem mesmo boas! Por isso, se ainda não sabes o que escrever, quer estejas a participar no NaNoWriMo ou não, espero que consigas tirar daqui algumas dicas para chegares àquela grande ideia! Para a semana estaremos de volta com mais ideias. Agora senta-te e escreve! (Faltam 28 dias para o fim do NaNoWriMo - Quantas palavras ainda te faltam?) C.S. |
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